quinta-feira, 23 de março de 2023

Ajoelhar: uma coisa do passado?

“É notório que ajoelhar-se é um acto estranho para a cultura moderna – enquanto cultura que se afastou da Fé, e já não conhece Aquele diante do qual o estar de joelhos é a postura devida e necessária.
 
Quem aprende a crer aprende também a ajoelhar-se. Uma Fé ou uma Liturgia que já não conhece o ajoelhar-se tem o seu núcleo (o seu coração) doente. Nos lugares onde se perdeu, o acto de ajoelhar deve ser recuperado.”

Cardeal Ratzinger (Papa Bento XVI), in Introdução ao Espírito da Liturgia


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1 comentário:

Maria José Martins disse...

Quanto mais leio sobre os escritos de Bento XVI, mais certeza tenho de que ele era deveras incómodo, para a maioria dos modernistas.
Hoje, realmente, quase ninguém se ajoelha nem Reverencia o Santíssimo, como, em crianças, nos ensinaram: mesmo no momento da Consagração, muitos ficam em pé, apesar de estarem nos bancos; assim como, já presenciei Sacerdotes a humilharem aqueles que pretendem receber a Comunhão de joelhos, negando-A, obrigando-os a levantarem-se...para não falar das "indiretas" que também já escutei de um Sacerdote, em plena Missa, contra quem permanece de joelhos, em certos momentos litúrgicos, acusando-os de se julgarem mais santos que os demais.
Que me perdoem a frontalidade, mas, acho que está na hora de lutarmos "com as mesmas armas", pelo menos, denunciando porque, se a minha geração ainda foi sensibilizada de forma diferente, para poder entender onde está a VERDADE, a geração atual, se ninguém se manifestar, NUNCA poderá distingui-La!
Obrigada por nos apresentar esses textos.