sábado, 21 de junho de 2014

Perseguição aos defensores da família na França "democrática"

Nota prévia: Este é o testemunho duma pessoa que vive em França e testemunha as perseguições que estão a acontecer aos defensores da vida e da família.

Como sabem, têm havido imensas manifestações e protestos nos últimos dois anos contra as leis que legalizam o "casamento" homossexual e que acabam com o género nas escolas (já não há a opção de escrever o nome do pai e da mãe nas fichas de inscrição das escolas, mas sim de escrever "pessoa 1" e "pessoa 2").

Pelos vistos, o François Hollande (primeiro-ministro francês) fartou-se, e, neste momento, já é muito difícil haver autorização para manifestações. Só isto já seria um péssimo sinal, mas há mais.

Os episódios relatados foram os seguintes:

Qualquer pessoa que esteja vestida com uma t-shirt que tenha o logótipo do movimento pró-familia (vive la famille/manif pour tous), se for visto pela polícia, é levado para a esquadra e pode passar lá a noite. Mais, qualquer pessoa que esteja a usar uma peça de roupa cor-de-rosa (porque o rosa é simbólico do sexo feminino e vai contra a ideologia do género, que faze parte as políticas do governo) pode ser interrogada e passar a noite na esquadra. E se for um turista que tem o "azar" de estar a usar uma t-shirt cor-de-rosa? É indiferente, já houve pelo menos um caso de um turista que foi levado para a esquadra por esta razão. 

O que este movimento (maioritariamente composto por jovens) faz para se manifestar é combinar nas redes sociais um local e uma hora - por exemplo, frente do parlamento - e sentam-se todos, cada um com um livro, e ficam a ler no mesmo sítio horas a fio. A ideia que se quer passar é que a questão do casamento requer algum pensamento e tem raízes filosóficas e culturais que estão a ser descartadas sem mais nem menos por parte da classe política. Pelos vistos este tipo de demonstrações faz-se onde quer que os ministros estiverem. Ou seja, alguém descobre onde um ministro vai, e combinam ir todos para esse sítio.

Outra forma que eles têm de protestar é escolherem um dos membros para declamar poesia ou fazer teatro, com algumas (não muitas) pessoas a assistir, e no fim, como não podem aplaudir, abanam todos as mãos (como as palmas para surdos).

Também aconteceu que, um dia, no fim de uma destas manifestações, um senhor estava a trazer um placard que tinha levado para se manifestar, virado para baixo, como quem transporta um saco qualquer. Foi abordado por dois polícias que pediram para ver o placard, e como não gostaram do que viram, partiram-no à sua frente e confiscaram-no.

O mais assustador de tudo é que é impossível encontrar notícias sobre isto, mesmo na internet. As únicas notícias que se encontram são as típicas "os católicos são racistas, xenófobos, homofóbicos, e de extrema-direita", e nada mais. Não se encontram notícias que relatem o que de facto se está a passar. 

Parece que estou a falar da Tailândia ou do Myanmar, mas não. É um país supostamente democrático, e que faz parte da liderança Europeia, na União Europeia. É um péssimo sinal não só para este país, mas para o resto da Europa.

Por favor rezem por França e pelos Franceses, e que estas ideias não se espalhem pelo resto da Europa.



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