domingo, 30 de setembro de 2012

Eu também encontrei um papiro

Junto da cruz de Jesus estavam Sua (...) mulher (...) que ele amava (...) Jesus disse (...) "mulher (...)

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Frase do dia

"É surpreendente comprovar quão diferentes são os carismas e os carácteres dos santos na Igreja. Às vezes parece que se opõem, mas quando se chega a conhecer com profundidade a vida e o espírito de cada um, acaba-se percebendo o denominador comum que os une: ser reflexo do modo de ser de Cristo, o Santo por excelência. Assim acontece no caso de dois dos grandes personagens da Igreja Católica no século XX: São Josemaría Escrivá e a Madre Teresa de Calcutá." 

Fr. Brian Kolodiejchuck, postulador da causa de canonização de Madre Teresa de Calcutá


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sábado, 29 de setembro de 2012

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Há tempo para tudo - Livro de Eclesiastes 3,1-11

Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu: 
tempo para nascer e tempo para morrer, 
tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou, 
tempo para matar e tempo para curar, 
tempo para destruir e tempo para edificar, 
tempo para chorar e tempo para rir, 
tempo para se lamentar e tempo para dançar, 
tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar, 
tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço, 
tempo para procurar e tempo para perder, 
tempo para guardar e tempo para atirar fora, 
tempo para rasgar e tempo para coser, 
tempo para calar e tempo para falar, 
tempo para amar e tempo para odiar, 
tempo para guerra e tempo para paz. 

Que proveito tira das suas fadigas aquele que trabalha? Eu vi a tarefa que Deus impôs aos filhos dos homens para que dela se ocupem. Todas as coisas que Deus fez, são boas a seu tempo. Até a eternidade colocou no coração deles, sem que nenhum ser humano possa compreender a obra divina do princípio ao fim.


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Frase do dia

"Abençoai aqueles que esperam para nascer, para que possam ser recebidos e protegidos".  

Cardeal Timothy Dolan, na oração final da Convenção dos Democratas.


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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

As irmãzinhas ateias da caridade - Pe. Gonçalo Portocarrero

Consta que um zeloso pároco afixou esta convocatória para uma quermesse paroquial: «Estimadas senhoras: vamos ter em breve a nossa habitual venda de caridade, para a qual esperamos que contribuam com aquelas coisas que têm lá em casa e que não servem para nada. Tragam os vossos maridos!».

A referência aos esposos não foi, de facto, feliz. Mas a verdade é que a Igreja, com ou sem maridos, realiza obras de caridade desde o início: um dos seus primeiros problemas foi, precisamente, o excesso de empenho com que os apóstolos se dedicaram a esta pastoral, com prejuízo da oração e do ministério da palavra. Depois floresceram, ao longo dos séculos, múltiplas instituições religiosas vocacionadas para o serviço dos mais carentes.

Mesmo aqueles que não prezam a presença e a acção da Igreja, tendem a elogiar a sua generosa dedicação aos órfãos, aos doentes, aos prisioneiros, aos imigrantes, aos moribundos e, em geral, aos mais necessitados. Um escritor actual, premiado com o Nobel, chegou mesmo a dizer que não subscrevia a fé da Beata Teresa de Calcutá, mas que não podia deixar de louvar a ajuda que a sua benemérita ordem religiosa presta aos mais pobres dos pobres. E é de crer que esta genuína e sincera admiração seja um sentimento comum a muitas outras pessoas, não obstante as suas reservas em relação ao dogma cristão e à moral católica.

Assim sendo, porque não congregar todas essas boas vontades, avessas à fé e à moral cristãs, numa ordem das irmãzinhas ateias da caridade?!

Com efeito, se tantas pessoas boas, embora não crentes, manifestam o seu entusiasmo pela dedicação aos mais necessitados, por que não institucionalizar esses sentimentos altruístas numa ordem arreligiosa, que se dedique a praticar o bem que tão entusiasticamente louvam?! Se, de facto, muitos ateus e agnósticos têm tanto apreço pelo trabalho humanitário das instituições católicas de caridade, porque não possibilitar que façam o mesmo pelo próximo, mas sem necessidade de se inscreverem numa religião em que não crêem, nem de professarem uma fé que não têm? Se é genuína a sua preocupação social, como autêntico o seu empenho em servir os mais indigentes, porque não fazem o que fazem tantas e tantos religiosas e religiosos de tantas congregações católicas, mas numa ordem ateia ou agnóstica?!

Em teoria, são viáveis instituições humanitárias laicas, mas dois mil anos de história ensinam que foi, sobretudo por virtude da fé cristã, que tantos e tantas entregaram a sua própria vida ao serviço dos outros. O facto, empiricamente demonstrável, de que essa abnegada e tantas vezes heróica prestação social ocorre, por regra, como consequência de uma prévia experiência de amor pessoal a Jesus Cristo, na sua Igreja, prova que é essa fé e a correspondente moral que fazem possível uma tal caridade.

Os homens, como as árvores, conhecem-se pelos seus frutos e não pelas suas palavras, ou pelos seus bons sentimentos, de que se diz estar o inferno cheio. Todos podem enaltecer a caridade, ou compadecer-se com os que sofrem, mas é Cristo que faz possível o amor maior, ou seja, dar a vida pelos outros. Elogiar a caridade cristã, menosprezando a correspondente fé, é tão absurdo como louvar as rodas de um carro, subestimando o seu motor; ou apreciar uma flor, mas esquecendo a sua raiz.

Bento XVI recordou, na sua primeira encíclica, o caso de Juliano, cognominado o apóstata, por ter abandonado a religião cristã. Este imperador pretendeu restaurar o paganismo, mas enriquecido com uma prática social análoga à actividade caritativa da Igreja. Também agora, não poucos países laicos, se não mesmo apóstatas, renunciam à fé, mas pretendem dar continuidade às obras da caridade cristã. Mas se a fé, sem caridade, está morta, a caridade, sem fé, não existe.


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Será que dava para fazer isto com a Carris?



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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O que vestir no local de trabalho - Bárbara Wong

À minha frente, duas estagiárias envergam os calções da moda. Curtos e de ganga. Acham que as vou mandar ao Palácio de Belém, à Assembleia da República, a um ministério, seja onde for? Não.

Uma delas responde: "Tá-se?", "na boa" e despede-se com um "vou bazar!" Tremo só de pensar que fale assim com as pessoas que deve contactar. É o nome do jornal que põe em causa.

Um colega que a ouve comenta: "A geração Morangos com Açúcar chegou às redacções!"

Chegou com 20/21 anos, graças à Declaração de Bolonha, com três anos de formação superior e sem a mínima noção do saber estar num local de trabalho.

Mas a culpa não é delas.

- É dos pais

Eu devo ter sido a última rapariga do planeta a usar combinações e saiotes, obrigada pela minha avó e pela minha mãe, a vesti-los por debaixo das saias mais transparentes. Gozada à grande pelas colegas que nunca tinham visto aquelas peças de roupa interior. Obrigada a despi-las mal saía a porta de casa e a guardá-las na mochila.

Não peço que as usem (já nem devem existir), mas peço que os pais as ensinem a vestir, tenham uma palavra a dizer quando as meninas vão às compras. "O umbigo é bonito para se ver na praia, não na escola, muito menos no local de trabalho."

- É da escola

As meninas/os meninos não têm de estar na sala de aula com o rabo de fora, com a barriga à mostra, com o boné na cabeça, com os chinelos nos pés.

Custa perder um bocadinho da aula a mandá-los vestir a bata de Ciências? Custa, mas pode ser que aprendam... Quem sabe, a funcionária da portaria pode fazer essa triagem antes que os alunos entrem na escola.

- É da faculdade

O ensino superior espera que os meninos cheguem lá bem formados e acredita que estes têm autonomia e são responsáveis, que são adultos. Mas não são. São uns miúdos de calções, literalmente.

Alguém - pode ser o professor responsável pelo estágio, se faz favor - tem de explicar como se deve estar num local de trabalho já que os pais e os professores do básico e do secundário não ensinaram.

Vá lá, alguém faça o seu trabalho para não ser eu, aqui e agora a explicar que estão numa empresa onde não vão servir umas cervejas, mas exercer funções de jornalistas estagiárias.

Ainda bem que chegou o Outono! (jornalista e editora do Público)


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Tudo seria tão mais simples...




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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Frase do dia

"Defender a vida e a família na sociedade, não é de nenhuma maneira retrógrado, mas sim profético." 

Papa Bento XVI


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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Portugal é um belo país




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Oração de Santa Faustina a Jesus (Diário nº163)

Desejo transformar-me toda na Misericórdia e ser o Vosso vivo reflexo. Que o mais grandioso atributo de Deus, a Sua insondável Misericórdia, possa penetrar pelo meu coração e através da minha alma em direcção aos outros.

Ajudai-me, Senhor, para que os meus olhos sejam misericordiosos: que não suspeite de ninguém e não julgue segundo as aparências exteriores. Que eu apenas observe o que é belo na alma do próximo e que vá em seu socorro.

Ajudai-me, Senhor, para que os meus ouvidos sejam misericordiosos: que eu esteja sempre atenta às necessidades dos outros e os meus ouvidos não sejam indiferentes às dores e aos gemidos do próximo.

Ajudai-me, Senhor, para que a minha língua seja misericordiosa: que eu nunca diga mal dos outros, mas tenha para cada um palavras de consolação e de perdão.

Ajudai-me, Senhor, para que as minhas mãos sejam misericordiosas e cheias de boas obras: que só possa fazer bem ao próximo, reservando-me os trabalhos mais duros e difíceis.

Ajudai-me, Senhor, para que os meus pés sejam misericordiosos: que eu esteja sempre pronta a ir ajudar o meu próximo, dominando o próprio cansaço e fadiga. Que o meu verdadeiro descanso seja servir os outros.

Ajudai-me, Senhor, para que o meu coração seja misericordioso: que eu sinta todos os sofrimentos dos outros. A ninguém negarei o meu coração. Que eu conviva sinceramente, mesmo com os que sei que hão-de abusar da minha bondade. Que, por mim mesma, me encerrarei no Misericordiosíssimo Coração de Jesus e guardarei silêncio sobre os meus próprios sofrimentos.

Ó meu Senhor, que habite em mim a Vossa Misericórdia!

Sois Vós que me mandais exercitar nos três graus da misericórdia:
– o primeiro é um qualquer acto de misericórdia;
– o segundo é a palavra de misericórdia, ao menos palavra, se não puder realizar uma obra;
– o terceiro, a oração: se não me for possível praticar a misericórdia por actos, ou por palavras, sempre ao menos o posso fazer pela prece.
E a minha oração leva-me a atingir mesmo onde já não posso chegar fisicamente.

Ó meu Jesus, transformai-me em Vós, já que tudo podeis.


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domingo, 23 de setembro de 2012

Dia de São Pio de Pietrelcina

Avança com simplicidade nas vias do Senhor e não te preocupes. Odeia os teus defeitos, sim, mas tranquilamente, sem agitação nem inquietação. Há que ter paciência e tirar proveito deles com santa humildade. Se não houver paciência, em lugar de desaparecerem, as tuas imperfeições apenas crescerão. Pois não há nada que aumente tanto os nossos defeitos como a inquietação e a obsessão de nos libertarmos deles.

Cultiva a tua vinha de comum acordo com Jesus. Cabe-te a ti a tarefa de retirar as pedras e arrancar os espinhos. A Jesus cabe a de semear, plantar, cultivar e regar. Mas mesmo no teu trabalho, é Ele que actua. Porque sem Cristo não conseguirias fazer nada. 


S. Pio de Pietrelcina


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Porque é que o Papa escolheu o nome "Bento"



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sábado, 22 de setembro de 2012

Para além da fé e da esperança - José Luís Nunes Martins

A fé é mais do que acreditar em Deus e a esperança muito mais do que esperar sentado que os sonhos se concretizem. Fé e esperança implicam mudanças na vida, exigem que nos levantemos do conforto e corramos rumo a algo maior do que aquilo que conseguimos compreender.

Acreditar não é uma atitude passiva de esperar que o mundo se alinhe para nos satisfazer, mas sim uma vontade ativa de criar o que se espera. De erguer com as próprias mãos aquilo em que se tem fé.

O Homem tende naturalmente para os bens futuros, incertos, mas cuja ocorrência depende, na maior parte dos casos de uma disposição determinada e de uma série de ações concretas. A expectativa é a base do esforço que luta pelo bem.

Esperamos porque acreditamos ou acreditamos porque esperamos? Não tem sentido. Esperança e fé são indissociáveis. Não existem como realidades distintas. Contêm elementos irracionais, mas ninguém acredita no que não espera, nem espera por aquilo em que não acredita. Cremos porque queremos e queremos porque cremos.

O Amor promete e garante uma vida que há de ser vivida, mas também que, ao longo do percurso até lá, cada passo seja apreciado mas sofrido... o sofrimento faz parte da prova do Amor. Até que ponto se acredita? Se espera? Se segue adiante sem chão por debaixo dos pés? Dói. Muito. Mas valerá mais que todas e cada uma das penas.

Eis a essência da eternidade: a inesgotabilidade do Amor. Há sempre (mais) Amor, ao ponto do tempo ser vencido e ultrapassado.

A vida valiosa existe para além do visível. Talvez por isso a esperança seja desesperante e a fé angustiante, afinal o Amor precisa de ser cego às coisas que passam... Porque o Amor é vida, no seu sentido último... aquela força que luta contra o que existe, para dar mais cor e luz ao mundo, que faz a semente brotar da terra, a árvore crescer, o animal procurar sempre forma de sobreviver, essa mesma força que leva o homem a sonhar ser tão grande quanto infinito é aquilo que espera e em que acredita. O que ama.

O Amor estende-se ao futuro. Por isso é esperança. Não há Amor sem amanhã. Nem amanhã sem Amor. Esperar é próprio do Amor. Sempre. Para além do desespero. Apesar da maior de todas as dores, o Amor confia, espera e acredita. O Amor é Amor, e só nele tudo fará sentido.

Fé e esperança implicam a existência de razões para além daquelas que a humana inteligência consegue abarcar. Afinal, a verdade pode repousar naquilo que hoje parece não fazer sentido algum. Eis a maior das belezas: uma luz, que ainda escondida, há de iluminar a mais tremenda das escuridões.

A humildade é a chave que abre os sonhos ao mundo, na medida em que só uma consciência que compreenda que não há nada que dependa só da vontade de quem espera pode lançar-se no desígnio de fazer na terra um céu.

É na fragilidade do momento presente, face à felicidade que se entrevê num futuro incerto e vertiginosamente livre, que o homem estabelece o claro sentido da sua fé, da sua esperança: Ajoelhando-se diante dos sonhos e amando com todo o seu ser, apesar dos pesadelos.

Talvez esperança e fé sejam apenas formas mais concretas do Amor andar neste mundo.

Sem Amor a existência é um buraco negro, vazia de luz, contraditória e privada do essencial: a eternidade.
O contrário da felicidade é o medo. Caminhar rumo à incerteza do amanhã implica um abandono confiante que, contra todo o desespero, ama o que não conhece e para ele caminha por entre infernos. Uma vontade simples e infinita de ser feliz. A fé. A esperança. O Amor.


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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Missa do Papa em Beirute

Mais de 350 mil pessoas estiveram na Missa que o Papa celebrou em Beirute, no Líbano. Na sua maioria eram jovens do Líbano, Iraque, Irão, Síria, Jordânia e Egipto



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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Pais e mestres: vocês mentiram! - D. António Augusto Dias Duarte

Só depois de estudar nos bons colégios de São Paulo e numa das melhores faculdades de Medicina do Brasil, a da Universidade de São Paulo, é que percebi uma realidade na vida. Só depois de aprofundar a Teologia Católica doutorando-me com uma tese que me custou sangue, e só depois de 34 anos de sacerdócio, dos quais os últimos 7 como Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, é que confirmei esta minha percepção. Descobri que os meus pais e os meus mestres me “mentiram”. Os meus pais “mentiram” quando me ensinaram que o casamento é fundamentado no amor indissolúvel e fecundo entre um homem e uma mulher.

Os meus pais “mentiram” mostrando-me, com as suas vidas sacrificadas e heroicas, que a honestidade e o trabalho andam de mãos dadas e o estudo e a profissão não são só para ganhar dinheiro, mas para nos sustentar e colaborar com os mais pobres e necessitados.

Os meus pais “mentiram” dizendo que os filhos são uma dádiva de Deus e que vêm do amor entre eles e que ser mãe e ser pai é uma enorme alegria, mesmo quando nós fomos concebidos e os surpreendemos fora dos seus planeamentos.

Os meus pais “mentiram” ensinando a mim e aos meus irmãos que a Igreja Católica é uma Mãe melhor que eles e que segui-la na doutrina e na moral só nos faria pessoas mais livres e felizes.

Os meus pais “mentiram” afirmando que o Papa, os Bispos e os padres são, certamente, pessoas felizes, mas trazem para o mundo, com os sacramentos e com a Palavra, o que o mundo não é capaz de dar, o Emanuel, o Deus-connosco.

Os meus pais “mentiram” quando me matricularam em colégios onde o ensino religiosos neles administrado demonstrava ser um grande benefício para o meu futuro e que deveria estudar religião com o mesmo empenho que as outras disciplinas.

Os meus pais “mentiram” exortando-me para a cidadania, para a obediência às leis e para o respeito aos nossos governantes e que até rezasse por eles.

E os meus mestres foram outros grandes “mentirosos”!

Desde a primária até no ginásio me ensinaram Educação Moral e Cívica, matéria que ocupava o tempo que poderia ser usado a jogar futebol, e nessa matéria diziam-me que nos Três Poderes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário existiam pessoas íntegras e competentes e que elas eram a favor do povo, da família, da vida, do casamento, da saúde, etc., e, sobretudo, do bem da nação brasileira.

Na faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo os meus professores “mentiram” com a maior “cara de pau”. Começando pelos professores de Anatomia, pois eles “mentiram” quando exigiam respeito aos ossos dos cadáveres e aos corpos do indigentes que eram dissecados para o aprendizado do corpo humano.

Mentiram descaradamente” ao proferirem nos anfiteatros da Faculdade ou junto aos leitos hospitalares que a finalidade dos médicos é salvar vidas e quando chegasse o momento em que não conseguíssemos mais esse objectivo deveríamos aliviar os sofrimentos dos nossos pacientes e não criar outros.

No Curso de Ética Médica o mestre especialista dessa matéria “mentiu impunemente”, pois dizia, dentro do seu avental branco e impoluto , que o juramento médico – o de Hipócrates – não era um fingimento, mas um compromisso em favor da dignidade da nossa profissão e do valor inegociável da vida humana.

E quantos médicos e residentes, meus professores durante a prática médica em enfermarias e no pronto-socorro do Hospital das Clínicas, “mentiram” sem que lhes crescessem os narizes, porque me diziam que não deveria, jamais e sob nenhuma hipótese, ser colaborador de pessoas e de organismos públicos e privados que só têm interesses económicos, políticos e ideológicos e só querem que os médicos façam aborto, eutanásia, castração das mulheres, etc... Mentiram quando garantiram que ser médico é ser a favor da dignidade da pessoa e da vida sempre!

Durante os anos de formação para o sacerdócio e na vida pastoral, e agora episcopal, também houve “mentiras”. “Mentiram” ao dizer que a Igreja é Una, Santa, Católica, Apostólica, Romana. Que a moral católica era ensinada e defendida tanto por leigos e padres, todos juntos, consumados na unidade, e que ser a favor do casamento entre homem e mulher, a favor da confissão e do celibato, da recepção da comunhão em estado de graça e da liturgia vivida com dignidade seguindo os ritos, eram, todas essas atitudes, sinais de amor a Deus e não só cumprimento de leis humanas.

Mentiram” também os meus formadores ao valorizarem a obediência ao Papa e ao Magistério da Igreja, a fraternidade sacerdotal, a comunhão com os Bispos, a maturidade afectiva tão importante para a vida em comunidade, o amor ao povo, a dedicação intensa e exclusiva ao ministério pastoral, etc.

Quantas “mentiras”, mas na verdade não foram mentiras, por isso coloquei entre aspas essa palavra, aliás, nunca ouvi sair dos lábios dos meus pais e mestres nenhuma mentira em termos de valores. Na realidade eram as grandes Verdades da vida!

O quanto lhes devo agradecer pela fidelidade que souberam viver e, sobretudo, pela coragem e pelo amor que a mim dedicaram, porque não foram “politicamente correctos”, porque cederam às pressões culturais, porque não permitiram que houvesse “buracos negros” na minha consciência.

Graças aos meus pais e mestres que me ensinaram a boa ciência e a boa teologia, hoje amo e defendo a vida humana desde a sua concepção até a sua morte natural.

Eu amo e defendo o casamento entre um homem e uma mulher e fico admirado como o amor íntimo entre eles é fonte de afectos e prazeres, mas é principalmente, fonte de santidade matrimonial e de vida transmitida aos filhos.

Eu amo e defendo as verdades procuradas inteligentemente, não permitindo a manipulação ideológica e cultural da minha razão, pois com ela eu participo – com limites, é claro! – da Inteligência de Deus.
Eu amo e defendo o mundo, que saiu bom das mãos do Criador, e que devo serví-Lo com paixão procurando o seu bem e o bem de todos os homens.

Eu amo e defendo as pessoas que sofrem, no corpo e no espírito, com o desemprego, com as drogas, com as injustiças, com as mentiras ditas pelos politicamente corretos, e busco com outras pessoas de boa vontade as autênticas soluções sociais que correspondam à dignidade humana.

Eu amo e defendo a liberdade humana e sei que só com liberdade na verdade que poderei realizar-me como homem e contribuir para que meus irmãos e irmãs sejam livres em sociedade.

Eu amo e defendo as leis do meu país, desde que sejam realmente justas e benéficas para todos, sem favorecimento de grupos menores, e por isso mesmo é que respeito os governantes, os legisladores, os juristas, homens que devem atuar conscientes de que, um dia, prestarão contas ao Supremo Legislador como eu também irei prestar.

Amo e defendo todas as pessoas que vivem a mesma época que vivo e independentemente de suas opções de vida, não as discrimino, nem sou intolerante com elas, mesmo quando elas não obedecendo a Deus, preferem obedecer seus impulsos ou seus interesses sombrios.

Eu amo e defendo, com todas as forças da minha vida, a Santa Mãe, a Igreja, o Papa, os Bispos, os padres, a doutrina de fé e de moral presente no Catecismo e nos documentos do seu Magistério e nunca vacilo quando devo obedecer antes a Deus do que aos homens.

Eu amo e defendo a Verdade, o Bem e a Beleza, categorias divinas e humanas que estão acima das pesquisas de opinião pública, dos censos nacionais, dos debates nas redes televisivas e sociais, e por meio dessas três realidades encontro-me com Deus Uno e Trino, origem e destino da vida de todos os meus companheiros e companheiras de viagem nesse planeta maravilhoso, que é a Terra.

Pais e mestres, vocês são as referências das crianças e dos jovens! Não abdiquem dessa bela missão de informar e de formar cidadãos das duas cidades, a terrena e a eterna, porque o dia em que vocês começarem a ser “politicamente correctos”, nesse mesmo dia começarão a ser “autenticamente Pinóquios” para os vossos filhos e alunos.

Não mintam sobre Deus, sobre a família, sobre a Igreja, sobre o valor da vida em geral, especialmente sobre a dignidade e a inviolabilidade da vida humana!

Não mintam sobre a identidade do homem e da mulher, sobre o amor humano mais forte e mais realizador do que os afectos sensíveis, nem sobre a formosura do casamento e da educação dos filhos para esse amor! Por favor, pais e mestres, sejam autênticos, sejam corajosos, sejam rectos e correctos, sejam limpos nas consciências e limpos, lúcidos e leis com seus ensinamentos!


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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Jornal Record publicou o e-mail, mas não respondeu




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Frase do dia

"Existem ambientes, não pouco influentes, que tentam convencer-nos de que não há necessidade de ajoelhar-se. Dizem que é um gesto que não se adapta à nossa cultura (mas, a qual se adapta então?); que não é conveniente para o homem maduro, que vai ao encontro de Deus e se apresenta erguido. 

Pode ser que a cultura moderna não compreenda o gesto de ajoelhar-se, na medida em que é uma cultura que se afastou da fé e já não conhece Aquele diante de quem ajoelhar-se é o único gesto adequado, e, mais ainda, um gesto interiormente necessário. Quem aprende a crer também aprende a ajoelhar-se. Uma fé ou uma liturgia que não conhecessem o acto de pôr-se de joelhos estariam doentes num ponto central." 

Cardeal Ratzinger in Introdução ao espírito da Liturgia


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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Lisboa - A minha cidade



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Plataforma 40 dias pela Vida

Como sabem, na "Clínica" dos Arcos em Lisboa, são mortos dezenas de bebés diariamente. Tambem as suas mães, mais cedo ou mais tarde ficam feridas no mais íntimo do seu ser. A maioria destas mulheres se lhe derem outras opções e apoio não querem abortar mesmo. Nesta "clínica" ninguem se preocupa com a saude psíquica nem com o sofrimento das mães, e muito menos com os bebés.

É por isso que vamos fazer uma campanha de 40 DIAS PELA VIDA, à porta da clínica dos arcos, (com o apoio da Casa de Nazaré,que está mesmo à frente da clínica e quem quiser pode ficar lá dentro, pois a porta está sempre aberta ) DESDE DIA 1 DE OUTUBRO ATÉ 9 DE NOVEMBRO, TODOS OS DIAS DAS 8 DA MANHÃ ÁS 22HORAS)

Serão 40 dias de oração e vigilia para pessoas de todas as confissões religiosas e que defendam a vida,e quem puder tambem serão dias para falarmos com as grávidas e apresentar-lhes alternativas ao aborto.Também rezaremos pelos funcionários e directores da clínica e seremos sempre amáveis com eles.

TRAGAM A FAMÍLIA (crianças, adolescentes, jovens, gente madura e idosos), E INSCREVAM-SE EM www.40diaspelavida.org
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sábado, 15 de setembro de 2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Frase do dia

"Tenha docilidade com o próximo e humildade diante de Deus." 

S. Pio de Pietrelcina


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terça-feira, 11 de setembro de 2012

O Homem total - Cardeal Joseph Ratzinger


O cristianismo não promete apenas a salvação da alma, algures no Além, onde todos os valores e as coisas preciosas deste mundo desapareceriam, como se se tratasse de um cenário que tivéssemos construído e que nessa altura desapareceria. O cristianismo promete a eternidade daquilo que se realizou nesta terra.

Deus conhece e ama este homem total que somos actualmente. Portanto, é imortal tudo aquilo que cresce e se desenvolve nesta nossa vida de agora. É através do nosso corpo que sofremos e amamos, que esperamos, que experimentamos a alegria e a tristeza, que progredimos ao longo do tempo. Tudo o que assim cresce na nossa vida presente, tudo isso é imperecível. É, pois, imperecível aquilo em que nos tornámos no nosso corpo, aquilo que cresceu e amadureceu no coração da nossa vida, em ligação com as coisas deste mundo. É o «homem total», tal como se situou neste mundo, tal como viveu e sofreu, que será um dia levado para a eternidade de Deus e que tomará parte, no seio do próprio Deus, na eternidade. Isto deve inundar-nos duma alegria profunda. 


in Mitarbeiter der Wahrheit (Viver a própria fé)


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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Líder cristão preso porque “converteu 300 pessoas”

A polícia laotiana prendeu o líder cristão Bountheung, da aldeia de Nongpong, no distrito de Khamkerd, na província de Borikhamxai (Laos central). A acusação é “converter 300 laotianos à fé cristã”. Como informado à Fides, a prisão ocorreu uma semana atrás, depois que em agosto o líder foi duas vezes convocado e interrogado pelas autoridades provinciais. As perguntas se referiam à sua fé e à conversão de cerca de 300 laotianos ao cristianismo, realizada em maio passado. Os 300 fiéis, todos da aldeia de Nongpong, depois de ver e conhecer o homem, que há mais de 10 anos praticava a fé cristã, decidiram aderir livremente. Isto alarmou as autoridades locais. 

A ordem de prisão contempla também a expulsão de Bountheung da aldeia e intima os 300 cristãos residentes em Nongpong a renunciar à sua fé cristã em troca do direito de continuar a viver na aldeia. Segundo a Ong "Human Rights Watch for Lao Religiuous Freedom", a ordem viola um direito de cidadania, pois Bountheung morava e trabalhava na aldeia e está regularmente registrado, como outros 300, como "residente permanente".  
in Agência Fides


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Os Santos e a Beleza




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domingo, 9 de setembro de 2012

O Perdão - S.Francisco de Assis

Eis como saberei que amas o Senhor, e que me amas a mim, Seu e teu servo: se qualquer irmão, após ter pecado tanto quanto é possível pecar, pode encontrar o teu olhar, pedir o teu perdão, e partir perdoado. Se não te pedir perdão, pergunta-lhe tu se quer ser perdoado. E se, mesmo depois disso, voltar a pecar mil vezes contra ti, ama-o mais ainda do que me amas a mim, para o conduzir ao Senhor. Tem sempre piedade desses infelizes

Se um irmão, instigado pelo inimigo, cometer um pecado grave, será obrigado, por obediência, a recorrer ao seu responsável. Os irmãos que conhecerem a sua falta não o hão-de afrontar nem acusar; testemunhar-lhe-ão, pelo contrário, muita bondade e calarão cuidadosamente o pecado do seu irmão, porque «não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes» (Mt 9,12).

E o seu superior agirá para com ele com tanta bondade como desejaria para si se se encontrasse em situação semelhante. Se um irmão cair nalgum pecado venial, confessar-se-á a um dos seus irmãos padres. Se não houver padre, confessar-se-á ao seu irmão, enquanto espera encontrar um padre que o absolva canonicamente. Os irmãos não poderão ordenar outra penitência a não ser esta: «Vai, e não tornes a pecar!» (Jo 8,11)


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Frase do dia

"Tudo o que se acaba e não contenta Deus, é nada e menos que nada. Compreendem porque é que uma alma deixa de saborear a paz e a serenidade quando se afasta do seu fim, quando se esquece de que Deus a criou para a santidade? Esforcem-se por nunca perder este ponto de mira sobrenatural, nem sequer nos momentos de diversão ou de descanso, tão necessários como o trabalho na vida de cada um." 

S. Josemaria Escrivá


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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Uma boa oportunidade para ver a "vida luxuosa" do Papa




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Frase do dia

"Não empreenda acção alguma, mesmo aquela que considerar a mais trivial ou a mais indiferente, sem antes oferecê-la a Deus." 

S. Pio de Pietrelcina


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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Lições do Prof. Cavaco Silva - Catarina Nicolau Campos

Tenho que confessar que ao longo destes (infindáveis) anos de mandato, tenho aprendido muita coisa com o Professor Cavaco Silva.

Em primeiro lugar, que uma pessoa por vezes não é o que parece. E por isso o voto para umas Eleições Presidenciais passou a ter todo um novo significado: significa que nunca se deve confiar em ninguém, e há que investigar e conhecer muito bem a pessoa que procuramos eleger para Presidente da República; caso contrário sou mesmo da opinião que mais vale não votar ou votar em branco (que no sistema eleitoral português, efectivamente, é quase o mesmo).

Em segundo lugar, que o cargo de Presidente da República, ao invés do que eu julgava, implica uma separação total entre o cargo e a pessoa que o ocupa. Entenda-se, o cargo institucional nunca deve ser influenciado pelas crenças, valores, atitudes da Pessoa que o exerce. Que é como quem diz, tanto faz quem lá está. Eu achava que era indissociável, e por essa razão é que escolhíamos um ou outro candidato, mas pelos vistos assim não sucede: o Presidente é um, o Aníbal é outro. Coisa formidável, aliás, até mesmo porque nunca tinha conhecido humano algum capaz de tal frieza e imparcialidade. Um louvor para o senhor Professor!

Em terceiro lugar, que o Presidente não é a pessoa que ocupa o cargo, são os acessores que contrata. E por isso, corolário do que já foi afirmado, a pessoa em quem votamos nunca a pessoa que verdadeiramente exerce as funções para a qual foi eleita.

Outra coisa que descobri com o Professor Cavaco Silva, é que se há coisa que se deve ter em conta, essa coisa é decididamente a forma, a maneira como se executam as acções de cada dia. De suma importância esta forma, que se reflectiu primeiramente na intervenção estival "tchanan!" sobre o Estatuto dos Açores, somou e seguiu, e que por último serviu de justificação para o veto do diploma sobre GPL e gás natural: veio devolvido para a Assembleia, porque o texto era "juridicamente duvidoso".

Para quem teve problemas em vetar leis mais importantes, humanamente duvidosas, digamos que é no mínimo de estranhar tanta precisão e exigência com matéria combustível.

Por isso, não duvido quando digo que Cavaco Silva foi o pior Presidente da República na História de Portugal. Como é possível que não tenha invocado o veto para questões tão importantes como o aborto, a procriação medicamente assistida, a lei do divórcio simplex, o casamento homossexual???? Questões fracturantes, que mereciam uma tomada de posição de quem rege os destinos do país...mas que, na altura, questionado quanto ao veto, apenas soube responder que a sua vontade não se deveria sobrepôr à da Assembleia, que é o órgão democrático por excelência.

Lamento tudo isto. Não só as incontáveis mortes pelas quais este senhor se tornou responsável - sem dramatismos, pura verdade - , mas lamento também, e profundamente, que os diplomas do aborto, da procriação medicamente assistida, do divórcio, etc, tenham sido redigidos por juristas competentes e capazes, que não cometeram erros ortográficos, nem atentaram contra os princípios constitucionais - pelo menos a nível da forma.

Tivessem sido estes juristas escribas desleixados e talvez a História se escreveria de outra forma.


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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vestimenta clerical



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Frase do dia

“Não se opôr ao erro é aprová-lo e não defender a verdade é suprimi-la; com efeito, não denunciar o erro daqueles que praticam o pecado - quando o podemos fazer - não é pecado menor do que apoiá-los" 

Papa Leão XIII, Encíclica Inimica Vis


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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Os novos Padres de Lisboa




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O abandono nas mãos de Deus - S. Rafael Arnaiz Baron

Querer somente o que Deus quer é lógico para quem está verdadeiramente apaixonado por Ele. Fora dos Seus desejos, nós nada desejamos, e se desejássemos, era apenas o que é conforme à Sua vontade; se assim não fosse, a nossa vontade não estaria unida à Sua. Mas, se estivermos verdadeiramente unidos, por amor, à Sua vontade, não desejaremos nada que Ele não deseje, não amaremos nada que Ele não ame e, abandonados à Sua vontade, ser-nos-á indiferente o que Ele nos envie ou onde nos coloque. Tudo o que Ele quiser de nós ser-nos-á, não apenas indiferente mas, mais do que isso, agradável.

Não sei se me engano em tudo o que digo; submeto-me em tudo Àquele que entende estas coisas; digo somente o que sinto. Na verdade, não desejo mais nada a não ser amá-Lo e tudo o resto entrego nas Suas mãos. Faça-se a Sua vontade! A cada dia me sinto mais feliz, no meu completo abandono nas Suas mãos.


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sábado, 1 de setembro de 2012

Frase do dia

"Arranca a amargura do teu coração e no lugar dela põe a docilidade." 

S. Pio de Pietrelcina


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