segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Bento XVI, audiência com Satanás - Pe.Gabriel Amorth

O jipe dá uma volta larga. Depois sobe à parte superior da praça, a poucos metros da porta da basílica vaticana. O Papa sai e cumprimenta as pessoas das primeiras filas. Giovanni e Marco, ao mesmo tempo, começam a uivar. Deitados no pavimento, uivam. Uivam altíssimo. "Santidade Santidade, estamos aqui", grita ao Papa uma das duas mulheres tentando atrair a sua atenção. Bento XVI volta-se, mas não se aproxima. Ele vê as duas mulheres e vê, no chão, os dois jovens gritando, babando, tremendo, enraivecidos.

Ele vê o olhar de ódio dos dois homens. Um olhar dirigido para ele. O Papa não se perturba. Olha de longe. Levanta um braço e abençoa os quatro. Para os dois possessos é um açoite furioso. Uma chicotada que lhes sacode o corpo todo. Tanto que os projecta três metros para trás e os deixa como que espancados, no chão. Agora já não gritam. Mas choram e choram e choram. Gemem durante toda a audiência. Depois, quando o Papa vai embora, reentram em si mesmos. Voltam a si. E não se lembram de nada.

Bento XVI é muitíssimo temido por Satanás. As suas missas, bênçãos, as suas palavras são uma espécie de poderosos exorcismos. Julgo que Bento XVI não faz exorcismos. Ou pelo menos não consta. No entanto, acho que todo o seu pontificado é um grande exorcismo contra Satanás. Eficaz. Potente. (...)

A maneira como Bento XVI vive a liturgia. O seu respeito pelas rubricas. O seu rigor. A sua atitude. São eficacíssimos contra Satanás. A liturgia celebrada pelo Pontífice é poderosa. Satanás fica ferido de cada vez que o Papa celebra a Eucaristia.

Satanás temeu muito a eleição de Ratzinger para o trono de Pedro. Porque via a continuação da grande batalha contra ele mantida ao longo de 26 anos e meio pelo seu antecessor, João Paulo II.

in L'ultimo esorcista. La mia battaglia contro Satana 


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1 comentário:

Anónimo disse...

Sempre pensei que o temor partia mais do quanto de ama e do quão bom se é no coração e não tanto do respeito e do rigor, será que serviriam de alguma coisa sem amor e um bom coração?